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Fruticultura orgânica potencializa produção na região Norte de AL

Fruticultura orgânica potencializa produção na região Norte de AL

Bons resultados têm ocorrido por meio da Assistência Técnica e Extensão Rural através da Emater
Texto de Vinícius Rocha
Uma modo de vida saudável, que faça o homem permanecer feliz no campo, é um dos objetivos da Assitência Técnica e Extenção Rural (ATER). E, ao que tudo indica, o trabalho realizado pelo Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater-AL) vem tendo seus frutos colhidos na Região Norte de Alagoas.
Na terça-feira (25), técnicos do Instituto visitaram a Unidade Demonstrativa de Citrus, localizada na propriedade do agricultor Antônio Rosendo, o Tonho ‘Miúdo’, como é conhecido em São Luiz do Quitunde.
Implantada pela Emater em 2012, em parceria com o Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL), hoje saem da unidade para serem comercializadas nas feiras de São Luiz e Matriz do Camaragibe cerca 600 laranjas dos tipos, pera, limão e pokan, produzidas de forma totalmente orgânica – sem o uso de agrotóxicos, por seu Toinho e sua família.
Potencial produtivo
Com o declínio da cultura da cana de açúcar no litoral Norte de Alagoas, a Emater busca, através da implantação de Unidades Produtivas, encontrar alternativas viáveis para o desenvolvimento da agricultura familiar na região, segundo o gerente do Instituto, Moisés Leandro.
De acordo com ele, é possível que a fruticultura se consolide como uma opção para minimizar o desemprego e ainda aproveitar terras ociosas, gerando, assim, renda e qualidade de vida em São Luiz do Quitunde e nas cidades próximas.
“Após todas as etapas, acompanhamentos e tratos culturais, hoje nós vemos um resuldado positivo, mas é preciso, por exemplo, que a família se engaje e que ela entenda que também faz parte do sistema de produção, assim como o solo e a água, portanto não é só plantar. Há uma tendência de mercado garantida para o segmento agroecológico e nós apresentamos alternativas, mas é preciso ter adaptabilidade das famílias e outras atividades, além do citrus, para um desenvolvimento ainda maior”, explicou o gerente.
Mudança de vida
Ao ser escolhido, seu Toinho aceitou o desafio de inovar e mudar sua plantação que antes era exclusivivamente de bananas. Com ele, a mulher e os dois filhos recebendo capacitações e palestras sobre agroecologia, foi iniciada na unidade e o cultivo de laranjas.
Segundo Cinês Honarato, assistente social e tècnica da Emater que acompanha e orienta o trabalho de seu Toinho, desde o início da implantação da unidade, os resultados são motivos de orgulho.
“Hoje seu Toinho vende cerca de 500 laranjas por final de semana de feira e tem o produto tão procurado que não precisa nem tirar do saco, as pessoas já pedem logo. Ele também se consicientizou com relaçao ao prejuízo que é vender o produto por atravessadores e se orgulha em dizer que não tem veneno e que ele vende na feira”, afirma Cinês.
Outro fator positivo dessa produção, de acordo com a técnica, é o cumprimento do papel da Emater, enquanto entidade que presta esse serviço dentro do Estado. “Fico feliz, pois é a realização de um trabalho você observar que um agricultor mudou sua forma de pensar e hoje defende uma vida saudável no campo, junto com sua família”, sustentou.
Atém das laranjas, a Unidade Demosntrativa tem, em fase inicial, o cultivo de 10 mil pés de abacaxis orgânicos. O projeto é desenvolvido por técnicos da Emater, os Agrõnomos José Luiz e José Leonardo.
Fonte: Agência Alagoas

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