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Coleção do Herbário do IMA irá compor sistema sobre a biodiversidade brasileira

Coleção do Herbário do IMA irá compor sistema sobre a biodiversidade brasileira

Além do registro e modernização do acervo, o trabalho vai facilitar a pesquisa, modo virtual, sobre as amostras coletas e catalogadas (Foto: Ascom/IMA)
Cerca de 60 mil espécies catalogadas da flora alagoana estarão disponíveis para pesquisadores de todo o mundo

Texto de Clarice Maia

Cerca de 60 mil espécies catalogadas pelo Herbário MAC, do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL), estão em fase de digitalização no sistema de informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr). Nesse momento está em início o trabalho com a coleção principal de acervo, as chamadas angiospermas – as plantas que produzem flores.

O trabalho faz parte do projeto de digitalização e integração de coleções de herbários nacionais, no âmbito do Programa de Conhecimento e Conservação da Flora Brasileira, chamado Reflora. TRata-se da segunda fase da parceria existente entre o SIBBr, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e o Inventário Florestal Nacional (IFN), que tem meta de informatizaer 926 mil dados inéditos da flora de coleções brasileiras até meados de 2018.

Segundo informações de Rosângela Pereira, curadora do Herbário e monitora do projeto, “as exsicatas serão fotografadas. NOsso objetivo é informatizar o máximo possível do acervo”, Apenas de Alagoas, o Herbário MAC irá disponibilizar cerca de 60 mil amostras no SIBBr. O trabalho teve início esse ano e tem previsão de durar aproximadamente dois anos.

Até o momento foram digitalizadas as amostras das algas, briófitas, samambaias, fungos e liquens, o que representa 4,7% da coleção. “Agora, nós vamos começar a parte principal, as angiospermas, onde estão reunidas a maior parte das amostras que temos coletadas”, comentou Rosângela Pereira.

As fotografias e digitalizações estão sendo realizados utilizando equipamentos cedidos pelo IFN. Incluem mesa digitalizadora, um computador e um HD storage, com boa capacidade de armazenamento. Além disso, o trabalho é executado diretamente pelas consultoras-bolsistas, Marina Esteves e Kerolaune Bomfim, contratadas pelo IFN.

Graças à qualidade do material, além de registro e modernização do acervo, o trabalho ainda vai facilitar a pesquisa, de modo virtual, sobre as amostras coletadas catalogadas. “As imagens podem ser aumentadas e dá para ver toda a estrutura da planta”, comentou Marina Esteves.

A digitalização é um avanço para o Herbário MAC, que é um centro ativo de pesquisa e fiel depositário das amostras coletas em Alagoas. “Esse passo para a modernização representa um avanço também para o Estado. As amostras poderão ser analizadas, estudadas, comparadas, referenciadas a partir de qualquer lugar do mundo”, comentou Rosângela Pereira.

Fonte: Agência Alagoas

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