Cultivo domiciliar de plantas para consumo próprio
Muitas pessoas já devem ter percebido que em alguns lugares, especialmente em supermecados e lojas de agropecuária existe estandes onde vende sementes de diversos tipos. Exemplo: hortaliças, legumes, fruteiras, plantas medicinais etc.
A maioria dos consumidores utilizam essas sementes para uso domiciliar, ou seja, para consumo próprio.
É uma prática comum de muitos brasileiros comprar essas sementes e cultiva-lás em suas residências. Casas onde existe espaços para canteiros é ideal para uma boa germinação e colheita. No entanto, nem toda residência é propícia para o manejo adequado.
Existe pessoas que cultivam plantas para consumo até mesmo em varandas de apartamentos. Aquele jeito improvisado que funciona. Com uma garrafa pet servindo de vaso, seja ela no chão ou aéreo. Utilização de vasos especiais que armazenam certa quantidade de água que exerce a função de deixar o solo úmido por período mais longo, utilização de compostagem oriundos de resíduos domésticos, lampadas especiais para lugares onde não chega luz do sol, etc.
Essas são algumas práticas de agricultura domiciliar que geralmente as pessoas usam em suas residências.
No envelope das sementes, existe algumas orientações de cultivo. Exemplo: duração de sol por dia, quantidade ideal de água no solo, adubação correta, melhor época de plantio, espaçamento ideal, duração em dias da germinação e colheita, etc. Além disso, existe o nome popular ou da variedade da planta e seu nome científico que facilita a identificação correta.
A minha experiência com o usos dessas sementes vendidas em estande de supermercados ou lojas de agropecuária:
Já utilizei diversas sementes, entre elas: maracujá, alface, pimenta de cheiro, tomate etc. Em uma residência que morei, existia um local onde havia terra misturada com pedregulho. No local dificilmente vingava uma hortaliça, mas, em cima do solo com pedregulho, coloquei um vaso furado no fundo de 20 litros com terra adubada. Ou seja, a formação radicular do tomate foi beneficiada não havendo impedimento do sistema radicular de penetrar no solo pedregoso (raízes pequenas). Mas o que mais deu certo foi a plantação de maracuja, onde serviu até mesmo para a venda dos frutos.
Acredito que essa prática amadora de agricultura trás um certo contato quase que intríseco do ser humano de fixa-se em um local por conta do cultivo de alimentos. Isso é histórico, há milênios o ser humano passou de ser nômade para se fixar em uma região por conta da agricultura.
Claro que o mundo moderno modela o ser humano para a conveniência, ou seja, tudo esta muito acessível. No caso do consumo de alimentos é o mesmo, geralmente o indivíduo não tem a noção de toda cadeia de dedicação, trabalho e tempo que leva para que o alimento chegue na mesa do consumidor.
Mas é interessante, mesmo que uma vez na vida, o humano moderno cultive nem que seja uma plantinha de alface para ter a noção do que é cultivar um alimento.
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