Voltando a vida no campo! Diário do campo. Parte 4:
Essa já vai ser a 4º parte do blog sobre a volta a vida do campo. Primeiramente, gostaria de relatar que esse parte 4 do blog vai ser para falar também de uma grande dificuldade que tive nesse começo de ano para tocar o barco para frente.
Como todos sabem, além desse projeto do Agro Interação, trabalho fazendo entregas e comprando mercadorias para a doceria da minha mãe e da minha irmã que é o www.ateliedobolo.maceio.br e faço faculdade de Zootecnia na Universidade Federal de Alagoas.
Desde que começamos a jornada de volta ao campo, tudo ficou intenso. Como relatei no início do blog, a dificuldade que tive foi referente a retirada de um medicamento que tomo diariamente há mais de 12 anos por um indústria farmacéutica. Isso não é a primeira vez que acontece comigo, em 2017 passei no vestibular na Ufal em Agroecologia e assim que fiz a pré-matrícula, um remédio que tomava há vários anos para ansiedade e síndrome do pânico também foi retirado do mercado por um grande empresa farmacéutica. Com isso não dei continuidade no curso de Agroecologia por conta da falta desse medicamento chamado Olcadil que tive que fazer um desmame para não sentir os efeitos colaterais graves desse medicamento (que por sinal é muito forte).
Então… Esse ano aconteceu a mesma coisa. Outro medicamento que tomava há mais de 12 anos também parou de ser fabricado. Fui pego de surpresa, pois assim como o outro medicamento, a farmacéutica não deu aviso prévio da retirada desse medicamento no mercado.
Quando isso aconteceu, estava na metade do segundo período de Zootecnia e me pegou desprevinido, pois não tinha mais medicamento em nenhuma das farmácias da região onde moro. Através de um contato da minha mãe, de uma prima dela é que consegui um caixa desse medicamento para fazer o desmame, onde a filha dela (minha prima) que trabalha em uma rede de farmácias daqui de Maceió, localizou essa única caixa em Maceió no sistema da farmácia em um farmácia no bairro da Serraria.
Olha, vou ser bem sincero, não é para qualquer um enfrentar isso. Desde os meus 18 anos, assim que sair do colégio e que passei direto no vestibular de Agronomia da Ufal, e fui diagnosticado como tendo Transtorno Bipolar enfrento dificuldade para me formar em uma área das Ciências Agrárias que tanto almejei.
Medicamentos que fiquei tomando…
Mas enfim, conseguir passa no segundo período em todas as matérias que me matriculei com boas notas, mas com grandes dificuldades.
Notas do segundo período de Zootecnia, todas aprovadas.
Mas vamos em frente, isso não é o muro das lamentações…
Vamos o que interessa.
Que é essa interação com o campo e a cidade que eu e minha família estamos vivenciando.
No dia 03/03/2022, fomos para a fazenda Anum em Joaquim Gomes/Flexeiras. Lá recepcionamos alguns amigos e lá foi realizado o noivado da minha irmã.
Tudo ocorreu muito bem.
Com relação ao trabalho no campo, fiz alguns trabalhos básicos, como aguar as plantas, cortar um pouco de mato, ajeitar algumas ferramentas, coletar frutas (goiaba, araçá nativo que fica no pasto, banana e jaca).
Peguei também algumas flores ornamentais para o noivado da minha irmã…
Bem… Vou colocando logo abaixo algumas fotos das tarefas que realizei e explicando.
Um fato curioso, é que na noite anterior. Na sexta, estava apenas eu e minha mãe na casa quando por volta das 19:00 h avistei um rapaz em uma moto em frente a porteira, indo porteira e voltando para a moto. Achei estranho e fiquei um pouco assusto pensando que ele ia entrar na propriedade. Como tinha bombas lá em casa peguei um fósforo e a bomba e soltei na frente de casa para assustar. O homem estava como se tivesse ajeitando algo na moto. Depois de alguns segundo ele foi simbora.
Bom, essa foi a parte 4 do blog voltando para a vida do campo.
Publicar comentário