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Campus de Engenharias e Ciências Agrárias investe em Energia Solar

Campus de Engenharias e Ciências Agrárias investe em Energia Solar

Após entrar em funcionamento a mini usina solar do Campus A.C. Simões, agora estão sendo finalizadas as obras de três sistemas solares fotovoltaicos que foram instalados na obra do Centro de Engenharia de Energias Renováveis (CEER), do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Rio Largo.

O investimento em energia solar para a Ufal, além da perspectiva da eficiência energética e da economia representada para o orçamento da Universidade, também representa um importante campo de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, envolvendo pesquisadores e estudantes em projetos relacionados ao campo da Engenharia de Energias Renováveis.

O recurso para a implantação dos sistemas solares fotovoltaicos do Ceca, com um investimento de R$ 552 mil, foi liberado por meio de um Termo de Execução Descentralizada, cuja execução é coordenada pelo professor Márcio André Araújo Cavalcante, professor do curso de Engenharia de Energia e das pós-graduações em Engenharia Civil e em Materiais.

Sobre o CEER

O Centro de Engenharia de Energias Renováveis (CEER) vai atender aos estudantes dos cursos de Engenharia de Energia e de Engenharia Elétrica, que é o mais recente na Ufal, com atividades iniciadas em 2020. O equipamento conta com dois laboratórios: de informática e laboratório multidisciplinar de engenharia; além de salas de permanência para professores, um miniauditório, sala de defesas e sala de reuniões.

obra está em fase de conclusão, mas os sistemas solares foltovotáicos já foram colocados em funcionamento a partir desta segunda-feira (10). A instalação dos sistemas foi acompanhada pelo professor Márcio André, na qualidade de gestor do contrato, e pelo Professor Leonardo Faustino, na qualidade de fiscal técnico e administrativo. “Os três sistemas contemplam 200 módulos de 540Wp, totalizando 108kWp de potência instalada”, informa Márcio André.

A estimativa para conclusão do Centro de Energias Renováveis é o primeiro semestre de 2024. “Trata-se de uma obra que apresenta vários elementos alinhados com o conceito de sustentabilidade. As alvenarias foram confeccionadas em tijolo ecológico, os aspectos bioclimáticos foram contemplados visando uma iluminação e uma climatização naturais eficientes, e os projetos de iluminação e de climatização artificiais foram elaborados de forma a serem eficientes energeticamente”, ressalta o professor.

Para um equipamento destinado ao desenvolvimento de energias renováveis, a instalação destes sistemas solares fotovoltaicos é uma questão estratégica. “Os sistemas vão gerar energia que excederá o consumo do Centro de Engenharia de Energias Renováveis, sendo o excedente exportado para o restante do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias, representando um importante avanço na eficiência energética do nosso Campus”, destaca Márcio.

Pesquisa e Inovação

O professor Leonardo Souza, do curso de Engenharia de Energia e pesquisador de energia solar térmica concentrada e eletrônica de potência, ressalta a importância dos sistemas fotovoltaicos do CEER para o Campus. “Os sistemas vão possibilitar a autossuficiência em energia elétrica, reduzindo despesas da Ufal. Através dos módulos fotovoltaicos bifaciais instalados nos dois blocos e na cobertura do estacionamento do centro, a energia solar será convertida em energia elétrica sem emissão de gases de efeito estufa, de forma direta, silenciosa e renovável”, detalha ele.

Mas é na formação acadêmica e científica que a contribuição do CEER será ainda mais relevante. “Os sistemas instalados no Centro vão possibilitar o desenvolvimento de pesquisas inovativas pelos alunos dos cursos de Engenharia de Energia e Engenharia Elétrica sobre a geração de energia solar através de módulos fotovoltaicos bifaciais, que são mais eficientes que os convencionais pois aproveitam as três componentes da radiação solar: difusa, direta e refletida pelo solo”, informa Leonardo.

Leonardo detalha que os sistemas somam quase 100 kWp de potência instalada distribuídos em dois blocos e no estacionamento. “Possibilitando a análise e a avaliação de três cenários distintos de geração, com diferentes ventilações, orientações e inclinações. Os inversores on-grid com monitoramento remoto permitirão a aquisição de dados em séries temporais longas, favorecendo estudos sazonais sobre a característica do recurso solar disponível e a qualidade da energia gerada”, finaliza o pesquisador.

Por Lenilda Luna Jornalista

Fonte: www.fal.edu.br

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