Chefe-geral representa Embrapa Territorial no lançamento do Orion
A convite da Presidência da República, Gustavo Spadotti, chefe-geral da Embrapa Territorial, representou esta instituição no evento de lançamento da pedra fundamental do Orion, complexo laboratorial de biossegurança máxima, realizado no dia 4 de julho, no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, SP.
A cerimônia de lançamento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; dos ministros Luciana Santos (Ciência e Tecnologia); Nísia Trindade (Saúde); Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte), do diretor-geral do CNPEM, Antônio José Roque, e de outras autoridades.
O complexo laboratorial Orion será utilizado para pesquisas avançadas em patógenos, organismos causadores de doenças. Sua infraestrutura contempla as primeiras instalações com nível de biosegurança 4 (NB4) na América Latina, e as primeiras do mundo conectadas a um acelerador de partícula: o Sirius.
A conexão entre os dois projetos visa aplicar a luz síncrotron na análise circunstancial da estrutura dos patógenos. O Orion também contará com espaços NB2 e NB3, laboratórios de pesquisa básica, técnicas analíticas e competências avançadas para imagens biológicas
Em seu discurso, Lula defendeu a capacidade da ciência brasileira, e mencionou a Embrapa com orgulho, associando a criação da estatal ao desenvolvimento de uma pesquisa de excelência, que impulsionou resultados transformadores da produção agropecuária do Brasil.
Para Gustavo Spadotti, projetos como o Orion e o Sirius podem levar a pesquisa agropecuária a dar saltos ainda maiores. Ele vislumbra o potencial de colaboração científica entre a Embrapa e o CNPEM. “Dentro das várias frentes de pesquisas possíveis, a agricultura será uma das grandes beneficiadas. Há potencialidades de parceria em estudos para fortalecimento de defesa zoofitossanitária, promoção de novas moléculas, ou trabalhos com remineralizadores de solo. Tudo isso poderá impulsionar a pesquisa agropecuária a patamares não antes alcançados“, afirmou.
Fonte: www.embrapa.br